Número 32
Moda mimética, desviante e criativa: em busca da secundidade perdida
Resumen
Este artigo apresenta a reflexão decorrente de pesquisas teóricas e de duas pesquisas empíricas realizadas sobre o consumo de moda, que tiveram como desafio entender esse consumo a partir das práticas cotidianas do consumidor. Nosso objetivo neste texto é apresentar uma categorização dos rituais envolvidos no processo de consumo de moda, especificamente o uso, procurando dar conta das suas dinâmicas condicionantes da secundidade. Existem estudos que dão conta de um entendimento da moda como código. Outros privilegiam seu caráter simbólico. Buscamos aqui o entrelaçamento da moda com as ritualísticas de consumo que lhe conferem sentido. Valemo-nos, para tanto, de um corpo teórico amplo, que agrega à semiótica conhecimentos da antropologia, da sociologia e da filosofia, sempre tendo como ponto aglutinador uma concepção de moda que se paute no seu caráter sígnico.
Palavras-chave
Moda; semiótica; consumo; secundidade; ritualística.
Biografía
Clotilde Pérez
Professora titular de Semiótica e Publicidade da Universidade de São Paulo – USP, Brasil. Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC SP. Vicepresidente da FELS – Federación Latino Americana de Semiótica. Editora da revista Signos do Consumo. Líder do GESC3 – Grupo de Estudos Semióticos em Comunicação, Cultura
e Consumo. Sócia Fundadora da Casa Semio.
Bruno Pompeu
Doutor e mestre em Ciências da Comunicação pela ECA USP – Universidade de São Paulo – Brasil. Professor da ECA USP e da ESPM. Pesquisador do GESC3 – Grupo de Estudos Semióticos em Comunicação, Cultura e Consumo. Sócio Fundador da Casa Semio.